28 dezembro 2014

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Configurando acesso remoto em servidores MySQL

 
Qualquer máquina contida em uma rede, pode funcionar como servidor de banco de dados MySQL. 

Mas, primeiro, é preciso realizar a seguinte configuração na máquina servidor: 

1. Altere o arquivo de configuração do MySQL. Para isso, execute o seguinte comando, como root para abrir o arquivo de configuração: 

$ sudo nano /etc/mysql/my.cnf 

2. Mude o IP da seguinte linha, para 0.0.0.0

  bind-address  =  127.0.0.1 

Ficando assim: 

bind-address = 0.0.0.0

3. Reinicie o serviço do MySQL: 

$ sudo /etc/init.d/mysql restart 

4. Entre no MySQL com o usuário root: 

$ mysql -uroot -p[senha] 

5. Conceda o seguinte privilégio: 

mysql> GRANT ALL ON *.* TO 'root'@'%' IDENTIFIED BY '[senha]' WITH GRANT OPTION; 

Caso queira conceder acesso a uma máquina específica da rede: 

mysql> GRANT ALL ON *.* TO 'root'@'[ip da máquina]' IDENTIFIED BY '[senha]' WITH GRANT OPTION; 

6. Execute o seguinte comando: 

mysql> FLUSH PRIVILEGES; 

Obs.: caso queira testar a conexão, execute esse comando em uma máquina cliente da rede: 

$ myslq -uroot -p[senha] -h[IP do servidor] 


Fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Configurando-acesso-remoto-em-servidores-MySQL
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Instalando Apache, MySQL, PHP5 e phpMyAdmin via terminal

 
Neste tutorial vamos instalar os pacotes necessários para que você possa ter um servidor local em sua máquina com suporte ao uso de scripts PHP, criação e administração de banco de dados. Para efetuar as instalações não é necessário que você seja um usuário experiente em comandos utilizados no terminal do ubuntu, lógico que recomendo a busca por esse conhecimento até mesmo para agilizar as tarefas do seu dia a dia, mais por agora basta seguir os passos abaixo.

1- Abra o terminal.


Para quem não sabe o caminho ou ainda se encontra em dificuldade com o unity, basta ir até o painel inicial e buscar por terminal.


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2 – Como vamos instalar os pacotes via terminal através do comando apt-get, é recomendado realizarmos uma atualização antes da instalação.

O apt-get trabalha baixando pacotes dos repositórios oficiais do Ubuntu e Debian, então para que o apt-get receba os pacotes mais atualizados do momento é recomendado baixar uma lista de pacotes disponíveis em cada servidor, para isso basta digitar no terminal os seguintes comandos:

sudo apt-get update

sudo apt-get upgrade

Pronto agora já podemos efetuar a instalação de cada pacote.

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3 – Para instalar o Apache digitamos no terminal:

sudo apt-get install apache2

O sistema pedirá a senha do administrador, basta informá-la e aguardar o fim da instalação, digite conforme a imagem abaixo.


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4 – Vamos agora instalar o PHP, para isto digite no terminal o seguinte comando:


sudo apt-get install php5

Basta dar continuidade conforme o passo anterior, informe a senha do administrador e aguarde o fim da instalação.

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5 – Testando a instalação do PHP
Para verificar se a instalação do PHP está funcionando vamos acessar em nosso sistema de arquivos o caminho /var/www
Dentro desta pasta crie um arquivo com o nome teste_php.php e como conteúdo do arquivo digite e salve o seguinte texto:



Em seguida vá até o navegador instalado em sua máquina e acesse http://localhost/teste_php.php se estiver tudo certo a página exibida será parecida com a mostrada na imagem abaixo.


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6 – Instalação do MySQL, basta digitar no terminal:

sudo apt-get install mysql-server

Durante a instalação será solicitado para que você informe uma senha para o usuário root do mysql, basta você digitar a senha desejada e a confirmar novamente, recomendo que você a anote.

sudo apt-get install php5-mysql
Ao termino da instalação reinicie o Apache para que o MySQL funcione junto com o PHP de forma adequada, para isso digite mais um comando no terminal:


sudo /etc/init.d/apache2 restart

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7 – Para finalizar vamos instalar o phpMyAdmin, para isto digite no terminal:

sudo apt-get install phpmyadmin

Durante a instalação o uma tela surgirá pedindo para que você informe qual servidor será utilizado para rodar o phpmyadmin, deixe marcada a opção apache2.
Também surgirá uma tela pedindo para que você informe uma senha e a confirme, está senha será do usuário root (administrador) do phpMyAdmin, sugiro que você novamente anote.
Ao final da instalação feche o terminal e acesse o navegador, para testar digite na barra de endereços http://localhost/phpmyadmin, basta digitar a senha informada durante a instalação e você terá acesso normalmente.


Entre com sua senha root do phpMyAdmin e você seguirá para tela seguinte:


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Obs: Caso você tenha problemas para abrir o phpMyAdmin, e apresente a seguinte mensagem:


The requested URL /phpmyadmin/ was not found on this server.
Apache/2.2.14 (Ubuntu) Server at localhost Port 80

Basta copiar o diretório /phpmyadmin que se encontra dentro do caminho /usr/share/ para dentro do caminho /var/www .

Provavelmente você vai ter que executar o procedimento citado acima como superusuário, aproveite e libere também todos os privilégios para o diretório /www, pois é lá que você irá armazenar suas páginas.


Fonte: www.concatenar.com.br/

23 dezembro 2014

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10 perguntas para testar a sua ideia de negócio

 
Será que seu projeto está pronto para conquistar os investidores e os clientes?

Um dos maiores erros cometidos pelos empreendedores é focar apenas numa grande ideia e esquecer de se aprofundar no modelo de negócio.

Essa é uma das maiores queixas dos investidores: as pessoas passam tanto tempo namorando sua invenção que se esquecem de pensar em como vão ganhar dinheiro com ela. Uma ideia sozinha não faz verão, dizem: o mais importante é a execução.

Na opinião de Karl Stark e Bill Stewart, fundadores da consultoria Avondale (Chicago, EUA) e colunistas da Inc, todos os empreendedores deveriam responder a dez perguntas básicas antes de apresentar sua ideia aos investidores. Faça o teste: responda cada uma das perguntas abaixo com uma ou duas frases, no máximo. Só assim saberá se está pronto para conquistar os investidores.

1. Quem é o seu cliente?
2. Quais são as necessidades do seu cliente? Por que ele vai comprar seu produto ou serviço?
3. Como você pode provar que essa necessidade existe? Há um mercado para seu produto ou serviço? Existem pesquisas ou teorias que comprovem essa necessidade?
4. Quanto o seu cliente está disposto a pagar por seu produto ou serviço? Como você sabe que ele está disposto a pagar essa quantia?
5. Depois que seu negócio estiver pronto, quanto tempo vai levar para você conseguir entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?
6. Qual o custo estimado para entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?
7. O que estou comprando com o meu investimento? Em outras palavras, o que vou ganhar quando acabar de gastar meu dinheiro?
8. Quando esse primeiro investimento chegar ao fim, quanto dinheiro mais vai precisar para dar procedimento ao negócio?
9. É possível você montar o negócio com menos dinheiro? Posso investir apenas uma parte do aporte solicitado e saber mais antes de me comprometer com o total?
10. Supondo que eu acredite no seu modelo de negócio, por que eu deveria acreditar que você é a pessoa ideal para comandar o projeto? Não seria melhor para mim investir nesse modelo, mas com outras pessoas no comando?

Fonte: Revista PEGN

01 setembro 2014

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A primeira experiência o usuário nunca esquece

 



First-Time UX é um blog que coleciona e analisa exemplos da experiência de onboarding de sites e apps, quando os usuários utilizam o produto pela primeira vez.
A coleção foi criada por Krystal Higgins, que após trabalhar por algum tempo criando produtos mobile, percebeu o quão importante são esses primeiros momentos de contato entre o consumidor e o produto.
O que define uma boa primeira experiência do usuário, segundo ela?

  1. Show Interact, don’t tell. Ensine as pessoas com interações contextuais. Não as interrompa com modais e instruções. Evite tutoriais muito longos, porque as pessoas não lêem manuais e têm capacidade muito limitada de reter informação. Permita que os usuários acessem as instruções novamente mais tarde.
  2. Provide free samples. Seduza os usuários demonstrando o máximo de aspectos do seu produto antes de exigir que eles se cadastrem. O conteúdo de exemplo precisa ser interessante para as pessoas e relevante para a proposição de valor do seu produto.
  3. Show them what’s next. Se você tem um fluxo especial para o primeiro uso, tenha certeza de que ele termina em um lugar lógico dentro do seu aplicativo ou site. Forneça informações relevantes sobre os próximos passos, ou claro acesso a elementos de navegação.
  4. Focus. Mostre às pessoas as features mais importantes do seu aplicativo. Incentive-as a explorar para descobrir funcionalidades secundárias e terciárias.
Se quiser dar uma olhada no que Krystal vem colecionando, vai aqui o link: http://firsttimeux.tumblr.com/


Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/user-experience/a-primeira-experiencia-o-usuario-nunca-esquece/

26 janeiro 2014

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Declaração de Independência do Ciberespaço

 
Governos do Mundo Industrial, vocês gigantes aborrecidos de carne e aço, eu venho do espaço cibernético, o novo lar da Mente. Em nome do futuro, eu peço a vocês do passado que nos deixem em paz. Vocês não são bem-vindos entre nós. Vocês não têm a independência que nos une.
Os governos derivam seu justo poder a partir do consenso dos governados. Vocês não solicitaram ou receberam os nossos. Não convidamos vocês. Vocês não vêm do espaço cibernético, o novo lar da Mente.
Não temos governos eleitos, nem mesmo é provável que tenhamos um, então eu me dirijo a vocês sem autoridade maior do que aquela com a qual a liberdade por si só sempre se manifesta.
Eu declaro o espaço social global aquele que estamos construindo para ser naturalmente independente das tiranias que vocês tentam nos impor. Vocês não têm direito moral de nos impor regras, nem ao menos de possuir métodos de coação a que tenhamos real razão para temer.
Vocês não nos conhecem, muito menos conhecem nosso mundo. O espaço cibernético não se limita a suas fronteiras. Não pensem que vocês podem construí-lo, como se fosse um projeto de construção pública. Vocês não podem. Isso é um ato da natureza e cresce por si próprio por meio de nossas ações coletivas.
Vocês não se engajaram em nossa grande e aglomerada conversa, e também não criaram a riqueza de nossa reunião de mercados. Vocês não conhecem nossa cultura, nossos códigos éticos ou falados que já proveram nossa sociedade com mais ordem do que se fosse obtido por meio de qualquer das suas imposições.
Vocês alegam que existem problemas entre nós que somente vocês podem solucionar. Vocês usam essa alegação como uma desculpa para invadir nossos distritos. Muitos desses problemas não existem. Onde existirem conflitos reais, onde existirem erros, iremos identificá-los e resolvê-los por nossos próprios meios.
Estamos formando nosso próprio Contrato Social. Essa maneira de governar surgirá de acordo com as condições do nosso mundo, não do seu. Nosso mundo é diferente.
O espaço cibernético consiste em idéias, transações e relacionamentos próprios, tabelados como uma onda parada na rede das nossas comunicações.
Nosso é um mundo que está ao mesmo tempo em todos os lugares e em nenhum lugar, mas não é onde pessoas vivem.
Estamos criando um mundo que todos poderão entrar sem privilégios ou preconceitos de acordo com a raça, poder econômico, força militar ou lugar de nascimento.
Estamos criando um mundo onde qualquer um em qualquer lugar poderá expressar suas opiniões, não importando quão singular, sem temer que seja coagido ao silêncio ou conformidade.
Seus conceitos legais sobre propriedade, expressão, identidade, movimento e contexto não se aplicam a nós. Eles são baseados na matéria. Não há nenhuma matéria aqui.
Nossas identidades não possuem corpos, então, diferente de vocês, não podemos obter ordem por meio da coerção física. Acreditamos que a partir da ética, compreensivelmente interesse próprio de nossa comunidade, nossa maneira de governar surgirá. Nossas identidades poderão ser distribuídas através de muitas de suas jurisdições.
A única lei que todas as nossas culturas constituídas iriam reconhecer é o Código Dourado. Esperamos que sejamos capazes de construir nossas próprias soluções sobre este fundamento. Mas não podemos aceitar soluções que vocês estão tentando nos impor.
Nos Estados Unidos vocês estão criando uma lei, o Ato de Reforma das Telecomunicações, que repudia sua própria Constituição e insulta os sonhos de Jefferson, Washington, Mill, Madison, deTocqueville and Brandeis. Esses sonhos precisam nascer agora de novo dentro de nós.
Vocês estão apavorados com suas próprias crianças, já que elas nasceram num mundo onde vocês serão sempre imigrantes. Porque têm medo delas, vocês incumbem suas burocracias com responsabilidades paternais, já que são covardes demais para se confrontarem consigo mesmos.
Em nosso mundo, todos os sentimentos e expressões de humanidade, desde os mais humilhantes até os mais angelicais, são parte de um todo descosturado; a conversa global de bits. Não podemos separar o ar que sufoca daquele no qual as asas batem.
Na China, Alemanha, França, Rússia, Singapura, Itália e Estados Unidos, vocês estão tentando repelir o vírus da liberdade, erguendo postos de guarda nas fronteiras do espaço cibernético. Isso pode manter afastado o contágio por um curto espaço de tempo, mas não irá funcionar num mundo que brevemente será coberto pela mídia baseada em bits.
Sua indústria da informação cada vez mais obsoleta poderia perpetuar por meio de proposições de leis na América e em qualquer outro lugar que clamam por nosso próprio discurso pelo mundo. Essas leis iriam declarar ideias para serem um outro tipo de produto industrial, não mais nobre do que um porco de ferro. Em nosso mundo, qualquer coisa que a mente humana crie, pode ser reproduzida e distribuída infinitamente sem nenhum custo. O meio de transporte global do pensamento não mais exige suas fábricas para se consumar.
Essas medidas cada vez mais coloniais e hostis os colocam na mesma posição daqueles antigos amantes da liberdade e auto-determinação que tiveram de rejeitar a autoridade dos poderes distantes e desinformados.
Precisamos nos declarar virtualmente imunes de sua soberania, mesmo se continuarmos a consentir suas regras sobre nós. Nos espalharemos pelo mundo para que ninguém consiga aprisionar nossos pensamentos.
Criaremos a civilização da Mente no espaço cibernético. Ela poderá ser mais humana e justa do que o mundo que vocês governantes fizeram antes.

Davos, Suíça 8 de fevereiro de 1996

John Perry Barlow é um fazendeiro de rebanho aposentado, um lírico do Grateful Dead e co-fundador da Eletronic Frontier Foundation (Fundação da Fronteira Eletrônica).

Fonte: http://www.dhnet.org.br/ciber/textos/barlow.htm