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10 agosto 2015

Michelly Oliveira

5 dicas para criar roteiros de teste de usabilidade

 
Desde que comecei a ensinar outras pessoas notei que: gente, criar um bom roteiro de teste não é tão simples assim. Eu aprendi as coisas na marra prática, por tentativa e erro. Por isso achei que seria útil reunir aqui algumas coisas que eu gostaria que tivessem me dito quando eu comecei.

#1 Sim, você precisa de um roteiro

Sendo tímida desde criancinha, aprendi que o planejamento é muito útil: se você pensa no que falar de antemão, não te dá um “branco” na hora. É assim na vida e é assim em pesquisa também.
Você não vai simplesmente colocar um fulano na frente do produto e dizer: “use aí”. Ninguém pega um produto sem contexto, né? É importante ter um cenário, um objetivo, algo a fazer ali.
Nem precisa ser um roteiro formal, impresso. Se você anotar as tarefas em um caderninho (ou em post-its, se quiser ser mais moderno) já ajuda muito.

#2 Comece pelo objetivo

O que você quer descobrir o teste? Formule objetivos, e tente ser mais específico do que “ver se o site tá bom”. Pode ser algo simples, do tipo:
“Quero descobrir quais as dificuldades no fluxo de compra que podem levar a problemas de conversão.”
Ou algo mais direito:
“Quero descobrir se as pessoas sabem como usar os filtros por cor na página de resultados”.
O objetivo também pode ser avaliar uma hipótese:
“Pouca gente usa o filtro por cor. Pode ser porque ele está abaixo da dobra.”
Objetivos definidos? Coloque no papel. Anote em um plano de teste. Coloque em qualquer lugar, desde que não perca de vista. E a partir deles, crie as tarefas.

#3 Crie tarefas com as quais as pessoas possam se identificar

O seu papel é fazer com o que teste seja o mais próximo possível de uma situação real de uso. Por isso, crie cenários de tarefa com base em situações cotidianas, para que a pessoa possa se colocar naquela situação – e fugir de uma simulação apenas mecânica.
tarefas

#4 O que é o sucesso para você?

OK, Google images. Não era bem isso que eu queria dizer.
Para cada tarefa, há um caminho ideal = sucesso da tarefa. E é muito útil você definir isso antes de começar os testes, para saber em que você deve prestar atenção. E aqui você pode incluir métricas úteis para analisar os resultados depois.
Veja agora as mesmas tarefas com objetivo e sucesso definidos:
tarefas2

#5 Tudo bem sair um pouco do roteiro se você souber o que está fazendo

Você levou alguns dias criando um roteiro incrível e agora deve segui-lo à risca, certo? Certo. Mas com o tempo você percebe que nem sempre é o melhor para a pesquisa.
Às vezes a pergunta não se encaixa muito bem no participante – em vez de um sapato vermelho, ele tem mais cara de quem compra botas country. Tem gente que é super espontânea e empolgada e vai fazendo de uma vez todas as tarefas do roteiro, tudo fora de ordem. E às vezes o que a pessoa está te contando é mais interessante e mais útil do que as tarefas previstas no roteiro. O que fazer?
Nesta hora a gente volta ao primeiro ponto: o objetivo. Se você tem os objetivos do teste na cabeça (ou anotados no roteiro), pode adaptar as tarefas para atingir os mesmos resultados. Se você sabe o que tá por trás de cada tarefa fica mais fácil avaliar se a pessoa já avaliou aquele ponto ou não. Com a prática você pode ir adaptando o roteiro a cada situação – pode fazer perguntas diferentes, mudar a ordem das tarefas e inventar novas tarefas na hora.
Desde que você mantenha os objetivos em mente e que tenha liberdade para isso, improvisos podem ser bem legais. Mas se está fazendo um estudo grande, em que é importante manter o rigor para comparar resultados, melhor ser um pouco mais certinho.
Por fim, se você tá começando pode ser mais difícil achar aquele gancho do improviso. É normal. Neste caso apenas ler o roteiro e prestar (muita) atenção já tá de bom tamanho. Na dúvida, siga o roteiro e seja feliz.

Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/pesquisa-com-usuarios-2/5-dicas-para-criar-roteiros-de-teste-de-usabilidade/

11 setembro 2012

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Usabilidade em Menus Verticais

 
Sabe-se através de estudos de eyetracking que os utilizadores tendem para rapidamente movimentar os seus olhos de cima para baixo pela margem esquerda da página.

Diretrizes Principais:

  • Alinhamento à esquerda;
  • Palavras-chave fortes e inequívocas;
  • Evite usar palavras idênticas para os tópicos do menu.
  • Categorias e subcategorias passíveis de utilização com diferenciação.
O alinhamento á esquerda reduz drasticamente o tempo de pesquisa pelo utilizador, devido á sua experiência na leitura e escrita humana. Por outro lado, para linguagem em que se lê da direita para a esquerda as directrizes também são contrárias a estas.

Observando alguns exemplos será mais fácil a percepção desta diretriz, observe a imagem.


É notório que é de difícil pesquisa qualquer um destes menus, apesar que no último exemplo na parte superior está correcto e é bem mais fácil a sua leitura e pesquisa do que a parte final.

Para ser ainda mais preciso, os últimos dois desonram outra diretriz de usabilidade utilizando sempre MAIÚSCULAS, que reduz a legibilidade em cerca de 10%, visto que estamos habituados a ler o misto de maiúsculas e minúsculas, conseguindo alcançar mais rapidamente a informação.

Por último, o exemplo do meio também ainda sofre outro problema de usabilidade, relacionado com o contraste de cores entre o fundo e o texto. Recorrendo ao controlo contraste de cores, observa-se que é de difícil visualização para utilizadores com problemas visuais.

O alinhamento de menus á direita não é uma directriz com grande relevância, contudo é uma simples alteração e que poderá ter um bom retorno no que toca á Usabilidade

Fonte: http://www.userexpertise.com/
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Usabilidade em Menus Horizontais

 
Os menus horizontais têm sido cada vez mais utilizados, ganhando novo fulgor com a integração de métodos de Ajax ou Jquery. Com novas ferramentas existe a possibilidade de criar menus mais interativos e de grande acréscimo ao nível da usabilidade.

De fato, estes tipos de menus têm se disseminado nas métricas e padrões de desenvolvimento Web, sendo adoptados por uma grande parte de Web Sites que procuram responder á necessidade do mercado Web 2.0.

O jornaldenegocios.pt é um exemplo claro, visto que passou por um processo de transformação, apresentando novidades relativamente à adoção de um menu horizontal e disposição fluida dos conteúdos. Desta forma é notório a ênfase na usabilidade neste novo template do jornal online. Em breve será realizada uma análise e publicada em detalhada ao Web Site em questão.

Para este tipo de menus pode-se verificar dois estilos de menus horizontais, os mais compactos como no caso do jornaldenegocios.pt, ou os chamados Mega Drop-Downs, mas ambos têm a mesma essência de utilização.

Diretrizes Principais:
  • Categorias e subcategorias mais importantes;
  • Opções de navegação bem estruturadas;
  • Opções com Ilustrações;
  • Visibilidade completa das opções a selecionar;
  • Marcação visual “Eu estou aqui”
Existe sempre algumas implementações desta metodologia, que persistem com problemas de usabilidade. No site www.usa.gov, é possível observar um menu horizontal – Mega Drop-Down mal implementado:
Neste menu só existe 2 ou 3 categorias? Contudo, claramente que verticalmente se subdivide em 3 áreas distintas. Este é um exemplo que o menu não está a ser aproveitado ao máximo, obrigando o utilizador a despender mais tempo (valioso) para encontrar a sua informação que procura. Deveria ter sido concebido um menu muito mais abrangente, que divulga-se mais tópicos de conteúdos organizados por categorias e subcategorias.

Outro erro encontrado está na imagem de “Audiences”, que em relação ao tema de imagens em conteúdo, nada tem a acrescentar ao valor do menu. Colocando uma duplicação entre o titulo e subtítulo “Audiences”. Organização Alfabética de tópicos: Colunas e não Linhas.

Para demonstrar a necessidade de organização de tópicos, observe a imagem do menu horizontal do site Hulu.com, site profissional de produção de vídeo.

Os princípios de organização de conteúdos alfabeticamente, tem que ver como estamos habituados a pesquisar em documentos. A regra da ordem alfabética é claramente enraizada nas nossas vidas e por essa razão um menu bem ordenado ajuda o utilizador a realizar a sua pesquisa mais rapidamente. Os utilizadores não querem perder o seu tempo a estudar o design do Web Site, são devoradores insaciáveis de informação que procuram.

Por outro lado existe sempre casos diferentes com outra aproximação ao seu público, levando a uma regra que não pode ser seguida cegamente. Como por exemplo no caso deste Web Site, os filmes podem ser ordenados de uma forma mais orgânica em consonância com mapas mentais.
Há ainda um outro problema de maior, os utilizadores tendem a fazer a sua pesquisa em menus na vertical, levados por muito tempo de utilização deste tipo de menus. Por essa razão deverá ser levado em consideração a colocação dos tópicos por ordem Alfabética e na orientação vertical.
Então, ao construir uma tabela, iremos avançar horizontalmente na sua construção, porque é a forma como escrevemos e lemos. No entanto em menus não se está a ler, mas sim a pesquisar levando os utilizadores a proceder a sua pesquisa na vertical, colocando o paradigma da utilização do menu Vertical ou o Horizontal.

Fonte: http://www.userexpertise.com/

13 julho 2012

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Erros Clássicos de Usabilidade

 

É muitas vezes sentido, pelos utilizadores erros ou imposições que alguns web sites persistem em cometer, para que numa última fase possam aumentar as vendas.
Abaixo as principais áreas onde esses erros são mais visíveis e problemáticos:

* Links que não alteram a cor após serem utilizados:
     Na web os links são os responsáveis pela interligação das informações, e auxiliam em muito os utilizadores no processo de navegação. Mesmo os menos capacitados, com esta ligeira alteração na concepção os sites ganham em termos de usabilidade.

* A inexistência de possibilidade de retroceder – O botão “voltar”:
     O comando de retroceder, dá aos utilizadores uma possibilidade que na vida real não existe. Este mecanismo permite que os visitantes possam navegar com total comodidade e segurança.

* Abrir novas a janelas de navegação:
     Ao entrar num link ou em um botão de comando, abre-se uma nova janela de navegação. Os utilizadores esperam que o novo conteúdo abra na mesma janela, de outro modo pode resultar em grande confusão e locação de recursos

* Janelas pop-up:
    Janelas que abrem instantaneamente ao abrir um site. Esta forma de publicidade é transmitida negativamente, criando uma repulsa pelo utilizador. Muitas vezes são visualizadas invasões de janelas, sendo estas provavelmente de áreas ligadas aos jogos de azar e pornografia.

* Módulos de design que aparentam ser anúncios:
     Com o constante bombardeamento de informações comerciais, os utilizadores desenvolveram um mecanismo de repulsa e indiferença por objetos comerciais, que não procuram. Logo é de extrema importância que o design nunca seja conotado com essa força de vendas de alguma empresa externa.

* Conteúdo vago:
     As empresas muitas vezes, não gostam de apresentar o que realmente tem a oferecer. Encobrindo com textos vagos, que aumentam a curiosidade e impaciência do utilizador.

* Conteúdo denso:
     Com blocos de texto denso, tem como consequência a confusão e a dificuldade em encontrar a informação necessária. Os Sites governamentais, são os piores nesta matéria. Os seus sites costumam ter textos extensos, densos e com terminologia burocrática complexa, talvez devido aos seus funcionários estarem habituados a lidar com esses textos na sua organização.

* Conteúdo desatualizado:
     O conteúdo na web aumenta na proporção do seu crescimento, contudo a sua informação não é totalmente atualizada. Este problema foca-se essencialmente nos sites que tentam vender a informação como sendo atual, quando não é a verdade. É o caso de sites noticiosos ou os simples sites empresariais que colocam em destaque o seu produto infinitamente, evidenciando desatualização e despreocupação.


Fonte: http://www.userexpertise.com/usabilidade/erros-usabilidade/